MUNDO VIOLENTO
Em 22 de novembro de 1963, o mundo tomava conhecimento, aterrorizado, da trágica morte do presidente dos Estados Unidos John Kennedy, vítima de bárbaro crime.
Anos mais tarde, seu irmão Robert, tinha o mesmo destino. Posteriormente o Pastor Martin Luther King, apóstolo americano da não-violência, era traiçoeiramente assassinado.
Como se pode explicar a atitude do carrasco nazista Adolfo Eichmann, que matou milhares de indefesos judeus na Alemanha de Hitler, transferindo-se depois para a Argentina onde passou a viver como pacífico cidadão?
Nos Estados Unidos, país das estatísticas, os crimes aumentaram 148% na década de 90, enquanto a população só aumentou 13%. Que dizer das guerras, das revoluções, dos movimentos armados, formas mais agressivas de violência?
Viktor Yanukovich, presidente da Ucrânia, e a oposição assinaram nesta sexta-feira pela manhã um acordo político tendo em vista encerrar os violentos embates que deixaram ao menos 77 mortos desde a terça-feira no país. O ministro de Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorki, foi filmado pela ITV News Europe dizendo a um líder opositor que “se vocês não aceitarem (o acordo), vocês terão um estado de exceção, vocês terão o exército. Vocês estarão todos mortos”.
Vivemos, sem dúvida, sob o império da violência, do ódio e da intriga. A força e a violência – método espúrio e injustificável – jamais se coadunam com as diretrizes que emanam dos evangelhos. Na foto, manifestantes segura cartaz com foto de jornalista agredida em frente ao Ministério do Interior em Kiev, na Ucrânia (Foto: Divulgação).
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